O curso de mestrado em Engenharia de Energia foi criado em 1999 e já tem mais de 300 egressos. O PPGEEN sempre tem tido como referência as questões mais importantes do Setor energético do país e do mundo. Uma pesquisa sobre os novos paradigmas do setor de Energia têm sido a base para o desenvolvimento curricular no curso de mestrado em Engenharia da Energia da UNIFEI. Ademais os 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável aprovados em 2016 pelas Nações Unidas, que incluem a energia limpa e accessível, a água limpa e o saneamento, a ação climática, as cidades sustentáveis estão relacionados diretamente com a proposta do curso em Engenharia da Energia.

Sendo assim temos como principais temas a focar nas disciplinas e dissertações do PPGEEN:.

• Transição energética.
• Planejamento e otimização territorial do uso de recursos energéticos.
• Eficiência energética: ISO 50001 – elemento de competitividade e marketing.
• Fontes renováveis.
• Conversão energética de resíduos e de fluxos de energia de baixo potencial.
• Microgeração e CHP (ORC, EFGT, parafuso expansores, turbinas radiais gaseificadoras / ICE, etc).
• Tecnologias limpas para carvão – IGCC.
• Avaliação de Sustentabilidade – ACV, AAI …
• Redes inteligentes e armazenamento de energia.
• O sequestro de carbono – IGCC e oxicombustão.
• Sistemas integrados de alimentação / energia.
• Biorrefinarias e poligeração.
• Integração e otimização de processos ..
• O uso extensivo de ferramentas de projeto computacional – CFX, Aspen, HYSYS, Gate-Cycle.
• Transporte alternativo.
• Hidrogênio renovável
• Power to X.

Durante os 5 ciclos de avaliação o curso tem evoluído de maneira positiva, especialmente nos últimos dois ciclos, quando foram realizadas mudanças no processo de credenciamento de professores, de admissão dos alunos, no currículo de disciplinas e outros aspectos que devem levar a uma melhora na avaliação no atual quatriênio. Desde a última avaliação em 2016 o PPGEEN passou por uma reestruturação, inclusive normativa, de forma a melhorar os pontos no relatório dos avaliadores indicados como críticos.

Vale a pena destacar alguns itens:

– O número de disciplinas caiu de mais de 70 para 27, e novas disciplinas foram implementadas em 2014:

– “Sustentabilidade e análise do ciclo de vida”,

-” Tratamento e conversão energética de efluentes líquidos”,

– “Recursos hídricos para energia”,

– “Tecnologias em energias renováveis I (solar térmica e fotovoltaica)”

– “Tecnologias em energias renováveis II (eólica, geotérmica e outras)”.

– Em 2019 implementamos uma nova disciplina “Conversão termoquímica de biomassa e resíduos”

– Foi renovado o quadro de docentes do curso com a incorporação de professores de alta produtividade, o qual totaliza hoje 19 docentes. Dentre os pesquisadores do curso temos um pesquisador 1B do CNPq (o atual Coordenador do curso), seis pesquisadores nível 2 do CNPq, e dois pesquisadores do programa de produtividade da FAPEMIG: Pesquisador Mineiro.

– Foi elaborado, aprovado em assembleia e implementado o regulamento de credenciamento e recredenciamento dos docentes do curso, estabelecido tendo em conta os critérios de avaliação da CAPES.

– Em 2014 foi realizado o processo de reorganização da linha Planejamento e Gestão de Sistemas Energéticos – PGSE.

– Por decisão tomada em assembleia foi implementado o exame de qualificação após o primeiro ano de mestrado. Isto com o intuito de obrigar o aluno à apresentar um relatório intermediário sobre o andamento do seu trabalho.

O interesse pelo curso de Mestrado em Engenharia da Energia da UNIFEI no Brasil e no exterior é alto. Assim nos processos de admissão nos últimos ano se apresentaram entre 30-60 candidatos, em cada edital.

O número de publicações de artigos completos em periódicos aumentou consideravelmente e no quadriênio 2017-2020 temos uma média de 43 artigos por ano. O total de citações das publicações dos professores do curso de acordo com o Google Scholar é de 14.918, e com o SCOPUS 9.959. O artigo “Biofuels: environment, technology and food security”, elaborado por um coletivo de autores que incluiu dois docentes de nosso curso, e publicado em 2009, já acumula mais de 800 citações em outras publicações.

– Os docentes de nosso curso publicaram nos últimos anos vários livros, dentre eles:

– “Dendroenergia”

– “Prevenção e Controle da Poluição nos Setores Energético, Industrial e de Transporte”

– “Geração Termelétrica”

– “Biocombustíveis”,

– “Maquinas Térmicas de Fluxo”

– “Tratado sobre resíduos sólidos”,

– “Ciências Ambientais para Engenharia”

– “Bioenergia: Fuentes, conversión y sustentabilidad”.

– “Centrais Hidrelétricas – Implantação e Comissionamento

– “Sugarcane Bioenergy for Sustainable Development”.

– “Instrumentação para Sistemas Energéticos e Industriais”.

……….além de vários capítulos em livros organizados por professores de outras universidades.

Continua a publicação das revistas PCH Notícias & SHP News e o American Journal of Hydropower, Water and Environment Systems, ambas do Instituto de Recursos Naturais e vinculadas ao programa

Em março de 2020 foi atualizado o estudo sobre o destino dos egressos:

Do total de 296 egressos, não foram conseguidas informações de 30 deles.

Seguem os resultados:

Professores universitários: 27,8%

Prof. de Escolas de ensino Médio: 3,7%

Empresários: 5,8%

Funcionários de empresas: 21,3%

Funcionários de órgãos e instituições: 8,6 %

Autônomos:8,4 %

Doutorandos:15 %

Dos egressos 17,5 % continuou e concluiu os seus estudos de Doutorado. Assim considerando também aqueles que hoje são Doutorandos temos um 32,5 % do total que continuo a sua carreira acadêmica.

Vale a pena destacar a integração ao curso de três grupos de pesquisa: O CERPCH, O NEST e o EXCEN, o que permite contar com uma excelente estrutura laboratorial. Um outro aspecto importante é a internacionalização do curso, refletida em convênios de colaboração com Universidades de vários países, a participação em redes, projetos e cursos em Programas de Mestrado em diferentes países e um número considerável de alunos do exterior que obtiveram seu diploma de Mestre no PPGEEN.

O curso de Mestrado em Engenharia da Energia da UNIFEI encontra-se num momento de evidente melhoria do seu desempenho, com ambiciosos planos de chegar a alcançar já no próximo quatriênio nota 5.